Se alguma vez você agora vestido você um uniforme (não importa de que tipo), você saberá que não é uma peça qualquer. O uniforme produz certos sentimentos e comportamentos daquele que o veste, e em que aqueles que o vêem de fora.
Depende da clareza do observador. De cada forma, está claro que os uniformes nunca passam despercebidas na nossa comunidade. É verdade, o uniforme é roupa. No entanto é uma roupa com personalidade própria. Você é o público que leva uniforme ou é o uniforme, o que leva as pessoas?
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- Maquiagem de aniversário
- 1 Canais do Youtube
- 2 Consistência da fiapos
- dois Ficha técnica
Não é uma pergunta tão absurdo. Quem sabe se vamos conceder uma olhada na sua história e entendemos a sua desculpa de ser, queremos respondê-la. Talvez na tarde vamos retornar do serviço de automóvel, enquanto um par de policiais com vestidos reflexivas orientam o trânsito.
Talvez, à noite saímos pra lanchar fora e nos atende um empregado de mesa com roupa de serviço. Se paramos para reflexionar e nos daremos conta de que o uniforme está presente em qualquer canto de nossas rotinas. Faz divisão de nossas vidas. Mas por que vestiu farda?
As razões, basicamente, são duas: a prática e a simbólica. Os pintores ou os médicos, a título de exemplo, utilizam uniformes de trabalho, por razões práticas de higiene, limpeza, etc. Entretanto, os uniformes que esconde um simbolismo que todos descodificamos instantaneamente e quase sem perceber.
“Se falamos de uniformes estamos dizendo de exposição social do organismo. A lógica social, pede-nos a saber quem somos dentro da comunidade. E os uniformes servem pra esta finalidade, para afirmar os parâmetros de identidade, de ordem social e de indispensabilidade de troca”, explica José Martí, antropólogo do CSIC (Conselho Superior de Investigações Científicas).
então, os motivos que nos levam a vestir uniformes não são novos: a lógica coletiva que nos faz transportar esta peça de roupa é imemorial. Será que Somos o que vestimos? O uniforme tem atrás de si uma longa história. Tão longa como a do homem. “Desde que estamos na Terra temos usado a roupa, seja pra nos socorrer do gelado, ou como símbolo. E os primeiros trajes fabricados respondiam à inevitabilidade de diferenciar classes sociais e funções. Portanto nasce o uniforme”, garante Daniel Louzao, artista plástico e professor de História da indumentária, na Escola Superior de Design e Moda Satisfação Duce.
Um dos maiores poderes do uniforme é a coletivização. O clínico é uma situação sine qua non. Juan Antonio Pérez, professor de Psicologia Social da Universidade de Valência, aponta que o uniforme produz 3 efeitos: a desindividualización, a ordem e a hierarquia.