Nada mais distante da verdade. Aqui não há muito onde escolher; a maior parte das vezes no momento em que eu tenho que relatar que não é por estar trabalhando em outra coisa, entretanto não é o caso. O cinema de Pablo Berger, é absolutamente imprescindível.
Há que fazer cinema arriscado, que mistura gêneros e maneiras, que, tão logo seja excelente como hiper-realistas. Abracadabra é um vídeo marte, feita por um diretor distinto, cheio de talento e muito minucioso que não é nada usual. Precisamos sair de nossos próprios limites. “Eu gostava de entrar na pele do presidente José Mujica.
A experiência faz-lhe farejar o talento no momento em que está perto? Que Berger e Raúl Arévalo o têm, é evidente, embora eu fiz com ele Tarde para a ira, por pura lealdade e depois saiu o que saiu. Mas assim como me dei conta de que Daniel Sánchez Arévalo era um cara com qualquer coisa muito envolvente quando fazíamos curtos juntos e não nos sabia da existência ninguém.
- Há várias formas de ser feliz…a minha, a que mais amo é estar contigo
- 131 Usuário: Bespin
- Many thanks, ele vai apanhar o metro…Obrigado
- Edições: #2—#48
- um Como tenista
- um o teu começo, o meio musical
não é sempre que é a experiência que auxílio a detectar o brilho. Que tipo de ator acredita ser? Ultimamente, cinema mudo (risos). Entre Canibal, a ira e novas mais, eu tenho me especializado em protagonistas que quase não falam. Agora a sério, eu não sei super bem que tipo de ator que sou, ou penso ser.
Quando eu comecei eu a toda a hora repetia as provas: “Olá, sou Antonio. Venho de Málaga. Eu sou muito engraçado; imito o Butanito”. Agora eu vejo e é como se eu estivesse assistindo a um filho meu forzadísimo e com muita vontade de satisfazer. Muitas vezes o retrato. Acho que sou um ator em crescimento, que está a estudar. Cada vez eu tenho menos horror de arriscar, por causa de o rumo de algum modo, você garante e pode estragar alguma vez, que não se passa nada.
Antes eu sempre pensei que se o fizesse mal não me fez mais. Mas, lá, no fundo de cada análise, como Eu a toda a hora me descubro, entretanto tenho tomado distância. Com isto me machacaba mais no início. Quando filmei Azuloscurocasinegro, me sentia o tempo todo como disfarçado de ter estado no saco, entretanto ninguém dizia nada e ainda por cima, me deram um Goya. A convenção é evidente que funciona. Nunca chega a tornar-se outro; eu claramente não.
Quero raciocinar que sou eu fazendo o que faria se fosse como o protagonista que me foram atribuídas; isto me serve. Já o dizia Brando, segundo me mostrou Roberto Álamo: “Se você será ator de cinema, não faça muitos filmes, que não tem tantas faces diferentes pra explicar”. Parece que uma coisa é ser bom na existência e outra desigual ser um bom comediante (risos).
Não tenho diversos momentos de ternura ou humorísticos pela tela. Os protagonistas que me oferecem são escuros, sombrios, com má baba ou muito feridos. E normalmente violentos. Estão fazendo de polícia super neste local. Será que lhe dá que imaginar que se passe por bilheteria para olhar cadáveres e tiros? A brutalidade é algo inerente ao homem.
Os romanos que iam ao circo se reirían em nossas narinas desses videos. Isso não é de prontamente; não há nada mais humano do que a agressão, goste ou não. Apenas o desejo de comunicação, quem sabe. Mas no momento em que esta prontamente não é possível é no momento em que aparece a crueldade. Como diz Mujica, o presidente uruguaio, o que interpreto em Memórias do porão, há alguns meses, no tempo em que o ser humano continuar a briga para definir os seus conflitos é como se continuasse a pré-história.